domingo, 9 de agosto de 2009
Tempo
A Ilha dos sentimentos
Era uma vez uma ilha, onde moravam todos os sentimentos: a Alegria, a Tristeza, a Sabedoria e todos os outros sentimentos. Por fim o amor. Mas, um dia, foi avisado aos moradores que aquela ilha iria afundar. Todos os sentimentos apressaram-se para sair da ilha.
Pegaram seus barcos e partiram. Mas o amor ficou, pois queria ficar mais um pouco com a ilha, antes que ela afundasse. Quando, por fim, estava quase se afogando, o Amor começou a pedir ajuda. Nesse momento estava passando a Riqueza, em um lindo barco. O Amor disse:
- Riqueza, leve-me com você.
- Não posso. Há muito ouro e prata no meu barco. Não há lugar para você.
Ele pediu ajuda a Vaidade, que também vinha passando.
- Vaidade, por favor, me ajude.
- Não posso te ajudar, Amor, você esta todo molhado e poderia estragar meu barco novo.
Então, o amor pediu ajuda a Tristeza.
- Tristeza, leve-me com você.
- Ah! Amor, estou tão triste, que prefiro ir sozinha.
Também passou a Alegria, mas ela estava tão alegre que nem ouviu o amor chamá-la.
Já desesperado, o Amor começou a chorar. Foi quando ouviu uma voz chamar:
- Vem Amor, eu levo você!
Era um velhinho. O Amor ficou tão feliz que esqueceu-se de perguntar o nome do velhinho. Chegando do outro lado da praia, ele perguntou a Sabedoria.
- Sabedoria, quem era aquele velhinho que me trouxe aqui?
A Sabedoria respondeu:
- Era o TEMPO.
- O Tempo? Mas porque só o Tempo me trouxe?
- Porque só o Tempo é capaz de entender o 'AMOR'.'
Medo de Criança!
Medos infantis
Existem crianças que têm medos inexplicáveis.
Sem que ninguém as tenha amedrontado com figuras monstruosas, com a escuridão ou afogamentos, elas demonstram temer o escuro, o mar, o rio, as armas.
Arrepiam-se e correm apavoradas para o colo dos pais, ou ficam paradas, em choro alto, frente a determinadas situações.
Há até mesmo bebês que dormem tranquilos no colo materno. A mãe os deita no bercinho, beija-os com doçura e os cobre, cheia de carinho.
Entretanto, quando ela sai do quarto e apaga a luz, eles acordam aos gritos, em tremendo pavor, demorando a se acalmarem, na seqüência.
Algumas crianças têm dificuldades com o escuro. Não conseguem entrar em um local às escuras, mesmo acompanhadas. Registram o seu desconforto agarrando-se às mãos de quem está com elas e mesmo assim, choram, pedem com insistência para que seja acesa a luz.
Alguns pais, desejosos de que seus filhos cresçam sem medos, os obrigam a enfrentar tais situações, chamando-os de maricas, bobos, e outros adjetivos ainda mais infelizes.
Obrigam o filho a entrar em uma sala escura e apanhar algum objeto, propositalmente, enraivecendo-se se a criança chorar, gritar e não fizer o que pedem.
Para vencer o medo da água, adentram no mar, rio ou piscina com o filho nos braços, obrigando-o a ficar ali. A criança chega ao desespero, arranhando e gritando apavorada.
Os medos infantis dessa ordem não são fruto desta vida, pois que são registrados desde os primeiros meses, sem nenhuma explicação razoável do agora.
São registros que o espírito traz por ter, em vidas anteriores, sofrido algum mal, talvez até a morte, em lugares escuros ou na água. Quem sabe sofreu um desabamento, ficando às escuras por algum tempo até se consumar a morte física.
Ou teve morte por afogamento, às vezes até por imprudência própria.
Eis porque tais medos infantis nos merecem todo o respeito e cuidado.
A criança deverá ser levada, aos poucos, com extremo cuidado, a entender que agora está segura.
Os pais poderão lhe afirmar isto, muitas e muitas vezes, dizendo que a amam e que a protegerão. Que ela não precisa temer a escuridão, que ela logo desaparece quando acendemos a luz.
Levá-la ao mar, para molhar os pés devagarinho, brincar na areia e, a pouco e pouco, ir lhe falando da necessidade da prudência mas, também, que não há motivo para tanto medo.
Quiçá levar o filho a piscinas muito rasas e ficar com ele, incentivando-o a brincar na água.
Jamais, em nenhuma circunstância, rir dos seus temores ou qualificá-lo de forma negativa.
São problemas muito profundos do espírito e de forma delicada, cuidadosa e profunda devem ser trabalhados.
***
O filho que nos chega é sempre um espírito pedindo ajuda para o seu crescimento interior. Confia em nós e por isto nos toma para pais.
Não lhe falhemos nos momentos mais importantes. Ajudemo-lo a superar suas dificuldades, com calma.
Não nos importe o aplauso do mundo, nem se ele não ostentará jamais as medalhas do homem mais corajoso ou do melhor nadador. O importante é que se torne um homem equilibrado, superando as dificuldades uma a uma, seguro e feliz.
Autor desconhecido
A Palavra!
"A alegria de fazer o bem é a única felicidade verdadeira." (Léon Tolstoi)
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