domingo, 15 de junho de 2008


A parábola da rosa

Um certo homem plantou uma rosa e passou a regá-la constantemente e, antes que ela desabrochasse, ele a examinou. Ele viu o botão que em breve desabrocharia, mas notou espinhos sobre o talo e pensou: "Como pode uma bela flor vir de uma planta rodeada de espinhos tão afiados?"

Entristecido por este pensamento, ele se recusou a regar a rosa, e, antes que estivesse pronta para desabrochar, ela morreu.

Assim é com muitas pessoas. Dentro de cada alma há uma rosa: as qualidades dadas por Deus e plantadas em nós crescendo em meio aos espinhos de nossas faltas. Muitos de nós olhamos para nós mesmos e vemos apenas os espinhos, os defeitos.

Nós nos desesperamos, achando que nada de bom pode vir de nosso interior. Nós nos recusamos a regar o bem dentro de nós, e, consequentemente, isso morre.

Nós nunca percebemos o nosso potencial. Algumas pessoas não vêem a rosa dentro delas mesmas; Alguém mais deve mostrá-la a elas.

Um dos maiores dons que uma pessoa pode possuir ou compartilhar é ser capaz de passar pelos espinhos e encontrar a rosa dentro de outras pessoas. Esta é a característica do amor -- olhar uma pessoa e conhecer suas verdadeiras faltas.

Aceitar aquela pessoa em sua vida, enquanto reconhece a beleza em sua alma e ajuda-a a perceber que ela pode superar suas aparentes imperfeições.

Se nós mostrarmos a essas pessoas a rosa, Elas superarão seus próprios espinhos. Só assim elas poderão desabrochar muitas e muitas vezes.

terça-feira, 3 de junho de 2008


A inclusão e a proposta pedagógica da escola

“As escolas têm que esquecer a idéia de que o aluno tem que se adaptar a ela. Pelo contrário, elas devem tornar-se o meio mais favorável para o aluno, dando-lhe recursos para enfrentar desafios”. (Cláudia Werneck)

Dinâmicas de Identidade e Valores

Escala de valores

Esta dinâmica toca num assunto vital para os jovens. Pode ser trabalhada na escola ou nos grupos, podendo ser adaptada à realidade específica.

Objetivo: Colocar o adolescente em contato com seus próprios valores, levando-o a refletir sobre o que ele considera mais importante em sua vida.

Tempo de duração: Aproximadamente 60 minutos.

Material necessário: Papelógrafo ou quadro-negro; caneta hidrográfica ou giz; papel-ofício, canetas ou lápis.

Descrição da dinâmica:

1. Escrever no papelógrafo ou no quadro-negro, com letras grandes (de maneira que todos possam ler) algumas frases que expressem uma atitude diante da vida ou um valor.

Ex.:
- Para ir a uma festa, Carlos não hesitou em gastar as economias que tinha para comprar uma calça nova. (valor subtendido - a importância do Ter)

- Stefane ofereceu-se para cuidar da irmã caçula para sua mãe ir ao supermercado, mesmo tendo que adiar o encontro com o namorado. (valor subtendido - solidariedade, o que é mais importante para todos).

Podem ser frases mais diretas e objetivas. Com valores explícitos e não subentendidos.

Estabeleça o que é mais importante:

- Ir a uma festa
- Sair com o(a) namorado(a)
- Cuidar da irmã caçula (ou irmão)
- Almoçar em família
- Ir visitar parentes
- Sair com amigos
- Estudar para uma prova
- Ter o CD mais recente do grupo do momento
- Ir ao ponto de encontro dos amigos
- Fazer o trabalho de escola

2. Distribua as folhas de papel-ofício entre os participantes e peça que eles a dobrem ao meio, de maneira que eles terão um lado direito e outro esquerdo.

3. Peça que leiam com atenção as frases escritas pelo facilitador.

4. Em seguida, que escrevam do lado direito da folha, em ordem de importância as atitudes que fazem parte da sua maneira de agir no cotidiano.

5. Assim o participante deverá colocar em primeiro lugar o que para ele é o valor mais importante de todos e assim sucessivamente, até que tenha escolhido pelo menos cinco valores.

6. Após todos terem terminado, o facilitador pede que, do lado esquerdo da folha, o participante escreva: quando eu era criança, para mim as coisas mais importantes eram...

7. Depois peça que ele leia as frases comparando, estabelecendo a diferença entre a escala de valores que tem hoje e a que tinha quando era criança.

8. Em seguida o facilitador pede aos participantes que discutam com seus colegas mais próximos sua lista de valores atuais (lado direito da folha).

9. Todos os participantes devem discutir, em pequenos grupos, sua ordenação de valores, estabelecendo a comparação com a dos colegas.

10. Depois, todos devem voltar para o grupão onde o facilitador coordenará a discussão definindo:

- A escala de valores do grupo (através da verificação de quais valores aparecem mais em primeiro lugar, em segundo etc.).
- A escala de valores de quando eram crianças.
- A diferença entre uma escala e outra.
- Que tipo de sociedade e vida em grupos os valores apresentados tendem a construir.


Comentários:

1. É uma oportunidade para os adolescentes se perceberem enquanto uma pessoa em mudança, com questionamentos sobre os valores que tinham em sua infância, uma vez que, geralmente, os valores da infância refletem o comportamento que os pais esperavam deles;

2. É possível que se encontre uma verdadeira inversão de valores entre a infância e o momento atual;

3. É importante que nestes casos o facilitador, sem criticar, aponte a necessidade que o adolescente tem de contestação, sua busca permanente de auto-afirmação e diferenciação da família ou dos pais;

4. É importante que seja aplicada em um grupo que já tenha alguma convivência entre si e com o facilitador;

5. O facilitador tem que ter segurança da sua capacidade de interferência no grupo caso haja uma tendência de conflito entre os participantes (se sentirem pessoas vazias, superficiais etc., por causa dos valores que descobrem ter).

Fonte: “O livro das Oficinas”, de Paulo H. Longo e Elizabeth Félix da Silva.
Bom mesmo é ir a luta com determinação

Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar
a vida com paixão, perder
com classe e vencer com ousadia,
pois o triunfo pertence a quem se atreve...
A vida é muita para ser
insignificante.


Fonte: Charles Chaplin
Existem apenas duas maneiras de ver a vida

Existem apenas duas maneiras de ver a vida: uma é pensar que não existem milagres, e a outra é que tudo é um milagre.

Fonte: Albert Einstein

7 Modos de Enfrentar as dificuldades da Vida

1 - TENHA A CONVICÇÃO DE QUE DEUS ESTÁ NO CONTROLE DE TUDO

2- NÃO TENHA MEDO DE SITUAÇÕES NOVAS

3 - TIRE PROVEITO DAS DIFICULDADES

4 - NÃO ESCUTE PALAVRAS DE DESÂNIMO E DÚVIDA

5 - LEMBRE-SE DE QUE VOCE PRÓPRIO É UMA SOLUÇÃO

6 - ESTEJA SE FORTALECENDO INTERIORMENTE CADA MANHÃ

7 - AGRADEÇA A DEUS PELA OPORTUNIDADE DE LUTAR E VENCER


"A NOSSA VISÃO DA VIDA DETERMINARÁ O NOSSO SUCESSO OU FRACASSO.

SEJA ENTÃO DOS QUE ACREDITAM, SE ESFORÇAM E VENCEM.

DEUS GOSTA DOS QUE NÃO RECUAM."


Fonte: Edilson Ramos

COMETAS ESTRELAS!


Cometas e estrelas

Há pessoas estrelas; há pessoas cometas.
Os cometas passam. Apenas são lembrados pelas datas que passam e retornam. As estrelas permanecem. Os cometas desaparecem.
Há muita gente cometa. Passam pela vida da gente apenas por instantes, gente que não prende ninguém e a ninguém se prende. Gente sem amigos. Gente que passa pela vida sem iluminar, sem aquecer, sem marcar presença.
Há muita gente cometa. Assim são muitos e muitos artistas. Brilham apenas por instantes nos palcos da vida. E com a mesma rapidez com que aparecem, também desaparecem. Assim são muitos reis e rainhas de todos os tipos. Reis de nações, rainhas de clubes ou concurso de beleza. Assim são pessoas que vivem numa mesma família e que passam pelo outro sem serem presença.
Importante é ser estrela. Estar presente. Marcar presença. Estar junto. Ser luz. Ser calor. Ser vida.
Amigo é estrela. Podem passar os anos, podem surgir distâncias, mas a marca fica no coração. Coração que não quer enamorar-se de cometas que apenas atraem olhares passageiros. E muitos são cometas por um momento. Passam, a gente bate palma e desaparecem.
Ser cometa é não ser amigo. É ser companheiro por instantes. É explorar sentimentos. É ser aproveitador das pessoas e das situações. É fazer acreditar e desacreditar ao mesmo tempo.
A solidão de muitas pessoas é conseqüência de que não podem contar com ninguém. A solidão é resultado de uma vida cometa. Ninguém fica todos passam. E a gente também passa pelos outros.
Há necessidade de criar um mundo de estrelas. Todos os dias poder vê-las e senti-las. Todos os dias poder contar com elas. Todos os dias ver sua luz e calor.
Assim são os amigos. Estrelas na vida da gente. Pode-se contar com eles. Eles são uma presença. São aragem nos momentos de tensão. São luz nos momentos escuros. São pão nos momentos de fraqueza. São segurança nos momentos de desânimo.
Olhando os cometas é bom não sentir-se como eles. Nem desejar-se prender-se em sua cauda. Olhando os cometas é bom sentir-se estrela. Marcar presença. Ter vivido e construído uma história pessoal. Ter sido luz para muitos amigos. Ter sido calor para muitos amigos. Ter sido calor para muitos corações.
Ser estrela neste mundo passageiro, neste mundo cheio de pessoas cometas, é um desafio, mas acima de tudo uma recompensa: É NASCER E TER VIVIDO E NÃO APENAS EXISTIDO.


Fonte: Autor desconhecido